sábado, 29 de janeiro de 2011

Paródia da Canção do exílio


Canção do Passado



Minha terra tinha florestas,
onde o Sabiá costumava cantar.
As aves, que aqui viviam,
procuram um novo lugar.

No céu a poluição não permite ver as estrelas.
Nossa flora não têm mais flores.
Nossa fauna não têm mais  vida.
Nossa vida não tem mais amores.

Ao pensar, sozinha à noite,
mais vigor quero encontrar.
Minha terra não tem mais palmeiras,
e até mangueiras tento achar.

Minha terra não tem mais vigores,
que só encontrávamos por cá.
Ao tentar dormir à noite –
sei que o calor não permitirá,
e toda sombra fresca desaparecerá.

Não permita Deus que eu morra,
pois sem oxigênio a vida não existirá.
Para  desfrutar dos vigores,
necessitamos da preservação, já!
Quero ainda avistar não só as palmeiras,
mas ter de volta o canto do meu Sabiá.








Pâmela S. M. Rodrigues - 2005

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