sábado, 29 de janeiro de 2011

Soneto romântico

A VIDA IMORTAL

Nasci da pureza que tem o amor;
Não há palavras para se explicar;
Num ardor cresci querendo valor;
Mas só aprendi como valorizar.

O mundo veio, rico e me levou;
Da minha vida o que devo fazer;
Ocultado o destino me ensinou;
Na árvore da vida o fruto é morrer.

Os meus sonhos me revelaram;
Com a coragem de quem quer viver;
Só os momentos é que me enganaram...

Hoje sou feliz, vivo bem real;
Sei que viver e morrer não é sofrer;
Mas é o temor do valor imortal.

Pâmela, Rio Branco – 1999.

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